
Quais foram suas principais inspirações para criar o mundo onde sua história se passa?
As minhas principais inspirações para Mirasídia vieram das memórias de alguns jogos RPGs que eu gostava na infância, juntamente com vários conceitos de animes/mangás que eu sigo acompanhando até os dias de hoje. Eu queria construir algo que fosse diferente, mas que também pudesse trazer para os leitores um certo sentimento de nostalgia; sobretudo para aqueles que já passaram dos trinta, assim como eu, e sempre curtiram a cultura nerd mais das antigas.
Como você desenvolve a mitologia e as regras mágicas do seu universo de fantasia?
Para o desenvolvimento da mitologia e das regras mágicas de Ellynia eu procuro sempre ser o mais simples e objetivo possível, para focar sobretudo na versatilidade e na consistência do World Building apresentado na obra. Acredito que criar elementos e conceitos que possam ser reutilizados de várias formas, e que sejam fáceis de serem compreendidos, é a melhor forma de se construir um sistema de magia eficiente para um universo fantástico.
Quais são os maiores desafios ao criar personagens complexos e realistas em um ambiente de fantasia?
O principal desafio é, certamente, administrar as personalidades do elenco perante aos conflitos que acontecem na história. Muitas vezes pode ser muito difícil lidar com certas características dos personagens em meio ao caos existente nos mundos fantásticos; pois a trama não pode parar para que tais questões internas sejam resolvidas de uma hora para outra.
Você se baseia em mitologias existentes ou cria tudo do zero?
Eu procuro criar tudo do zero, pois acho muito difícil ter que ficar adaptando conceitos existentes dentro do meu mundo fictício.
Como você equilibra a necessidade de explicações detalhadas do mundo com a progressão da história?
Eu utilizo os personagens e as situações mais corriqueiras na história para fazer a explanação dos detalhes do mundo de uma forma mais natural. Assim, mesmo quando o leitor é bombardeado com uma enxurrada de informações sobre o World Building, ele pouco percebe por estar “distraído” com o diálogo ou com a cena que está acontecendo.
Quais são os temas centrais que você gosta de explorar em seus livros de fantasia?
Gosto de abordar temas como superação, busca pela sua própria liberdade, determinação, quebra de paradigmas e alguns outros mais ligados com a psicologia.
Você tem algum ritual ou processo específico de escrita quando está trabalhando em seus livros de fantasia?
Eu gosto de colocar uma música que combine com a cena que será feita, pois isso me ajuda a organizar melhor as ideias.
Como você mantém a coerência interna do seu mundo ao longo de uma série ou de vários livros?
Eu procuro criar vários registros sobre a história no meu notebook para não esquecer de nenhum detalhe. Assim, sempre posso consultar os pormenores da trama quando surgem as dúvidas.
Há algum elemento ou criatura mítica que você gostaria de explorar em futuros trabalhos, mas ainda não teve a oportunidade?
Eu queria criar um povo em Mirasídia que fosse inspirado nos elfos, mas com as particularidades dos personagens de Ellynia.
Qual conselho você daria para aspirantes a escritores que querem criar seu próprio mundo de fantasia?
Amigos escritores, continuem escrevendo aquilo o que vocês gostam, mesmo quando pareça que ninguém mais vai querer dar uma chance para as suas histórias. Faça da escrita um verdadeiro um ato de amor, onde a ansiedade, os receios e as inseguranças não terão qualquer espaço para te atrapalhar durante esse momento exclusivamente seu. Mantenha a disciplina, o foco e não se permita desistir até que o seu projeto esteja finalizado; pois garanto que, em algum lugar, tem alguém que mal pode esperar para conhecer um pouco das loucuras que você continua escondendo dentro da sua cabeça.
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