O que a inspirou a começar a escrever?
Eu sempre fui uma pessoa muito agitada, com a cabeça a mil por hora. Então, escrever era meu momento de sossego, de relaxar. Comecei escrevendo poesias e textinhos, até que um dia resolvi criar finais alternativos para os livros que lia, do jeitinho que eu queria. Isso foi o que realmente me inspirou a começar a escrever minhas próprias histórias.
Pode nos contar um pouco sobre o processo de criação dos personagens?
Claro! Quando penso nos meus personagens, busco criar personalidades distintas que os tornem especiais e que os leitores possam se identificar, pelo menos com um deles. Penso nas inseguranças que todos nós temos, nas qualidades e defeitos que tornam os personagens humanos e interessantes. Uma técnica que uso é observar as características das pessoas nos ambientes que frequento, além de montar uma ficha de personagem detalhada para cada um deles. Isso ajuda a garantir que cada personagem seja único e contribua de forma significativa para a história.
Quais são os maiores desafios que você enfrenta ao escrever um livro?
Sentir que o texto está pronto. Sou uma pessoa muito exigente comigo mesma, então já viu.
Há algum autor ou autora que teve uma influência significativa no seu trabalho? Quem seria e por quê?
Com certeza! Panfleto Pedro Bandeira, Markus Zusak e Frederico Moccia até o fim. É a minha trindade de inspiração para escrever livros que vicie o leitor a cada capítulo.
Qual é o seu livro favorito que escreveu até agora e por quê?
Até o momento, considero “Em Quadrados”. Gosto do jeito que a história se fez, porque virou uma duologia o que era para ser um só livro.
Quais são seus temas ou tópicos favoritos para explorar em suas histórias?
Trabalho muito com suspense e escrita para adolescentes, porque existe um leque de temas que podemos explorar. É uma idade cheia de conflitos e formação de identidade, assim como os textos que escrevo.
Como você desenvolve o enredo das suas histórias? Você planeja tudo com antecedência ou deixa a história se desenrolar naturalmente?
Tento planejar, hahaha. De início, monto uma escaleta. Tenho toda ideia que será contada. Mas, na hora de escrever o texto toma vida.
Qual foi a reação do seu círculo de amigos e familiares ao seu primeiro livro publicado?
Acredita que morria de medo da reação? De início, ao menos contei. Só para os mais íntimos. No entanto, saiu do meu controle e fiquei tão feliz quando falaram que tinham amado a história e já queriam a continuação.
Qual é a parte mais gratificante de ser uma autora para você?
Despertar o amor pela leitura. Quando chegam para mim e falam que fazia tempo que não liam algo ou que começaram a consumir mais livros depois que leram o meu, me traz o sentimento de missão cumprida. Até porque nunca foi sobre escrever e, sim, sobre trazer conforto às pessoas através da leitura.
Como você equilibra a vida pessoal com a carreira de escritora?
Tem dias que é praticamente impossível. No entanto, busco separar algumas horinhas na parte da noite para escrever. Trabalho melhor no silêncio.
Você já teve que lidar com críticas negativas? Como foi essa experiência e o que você aprendeu com ela?
Sim, sempre que você expõe algo para o mundo, vai surgir uma pessoa para criticar. É normal. Quando apareceu a primeira crítica negativa, fiquei desconfortável. Depois, percebi que não era construtiva e que muita gente critica porque gosta de criticar e vai reclamar de tudo mesmo. Assim, aprendi a discernir entre críticas construtivas e destrutivas, e a valorizar as que realmente podem me ajudar a crescer como autora.
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