Em Grupo de Apoio a Serial Killers, somos  lançados em uma trama perturbadora e eletrizante, onde justiça e moralidade caminham por uma linha perigosamente tênue. Após o assassinato brutal da irmã, Cyra Griffin se vê diante do fracasso das autoridades e decide assumir o controle da própria busca por respostas  ainda que isso signifique cruzar fronteiras irreversíveis.

A premissa do livro é, por si só, instigante: Cyra se infiltra em um grupo de apoio clandestino formado por serial killers, fingindo ser um deles. Cada encontro é carregado de tensão, pois qualquer deslize pode custar sua vida. O autor constrói esse jogo psicológico com habilidade, explorando o medo constante, a desconfiança e a necessidade de Cyra provar que pertence àquele universo sombrio.

O grande diferencial da obra está na transformação da protagonista. À medida que se afasta da sua antiga identidade, Cyra passa a questionar não apenas os limites da justiça, mas também os próprios impulsos. A narrativa provoca o leitor ao mostrar como a dor, o luto e o desejo de vingança podem distorcer valores e empurrar alguém para um abismo moral sem retorno claro.

Com ritmo ágil e atmosfera densa, Grupo de Apoio a Serial Killers é um thriller viciante, que mantém a tensão do início ao fim. Mais do que uma história sobre crimes, o livro propõe uma reflexão inquietante: até onde é possível ir em nome da justiça antes de se tornar aquilo que se persegue? Ideal para leitores que apreciam narrativas sombrias, psicológicas e cheias de reviravoltas, a obra deixa um eco perturbador muito depois da última página.