Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Floresta dos Suicidas

Autor
Jeremy Bates
Classificação
18+
Editora
Darkside
Páginas
352
Publicação
2024

Todos os anos, as autoridades japonesas removem centenas de corpos da floresta Aokigahara Jukai, que significa Mar de Árvores, e fica situada na base do monte Fuji, nos arredores de Tokyo. A floresta contém muitas rochas e cavernas de gelo que são consideradas pontos turísticos populares. Devido à densidade das árvores, que bloqueiam o vento, e à ausência de vida selvagem, Aokigahara também é conhecida por ser sinistramente silenciosa.

No romance, Ethan Childs, um americano que ensina inglês em Tokyo há quatro anos, planeja escalar o monte Fuji com a namorada Mel e alguns amigos. Mas quando uma tempestade iminente impede o passeio, os turistas israelenses Ben e Nina convencem o grupo a se juntar a eles, em uma caminhada pela sinistra floresta vizinha ao monte.

Não há sons de animais ou qualquer vestígio de vento. E o que começa como um ambiente inquietante, em pouco tempo dá lugar a ameaças sérias e concretas, quando uma tragédia acontece com um deles. Ethan e companhia logo se veem perdidos. Os estranhos ruídos que se propagam na floresta parecem confirmar existências fantasmagóricas ou, pior, podem indicar que o grupo está sendo observado e seguido há um bom tempo.

RESENHA

O livro é um thriller psicológico e de horror que mistura ficção intensa com um cenário real e assustador: a floresta Aokigahara, no Japão, conhecida mundialmente como “a floresta dos suicidas“. A narrativa se apoia na atmosfera densa e nos mistérios sobrenaturais que cercam o local, entre lendas de espíritos malignos e a presença quase palpável da morte.

O protagonista, Ethan Childs, um americano vivendo no Japão, planeja uma tranquila escalada ao Monte Fuji com sua namorada e amigos. No entanto, uma mudança repentina nos planos os leva à floresta, onde o silêncio absoluto, a ausência de vida animal e os ruídos inexplicáveis mergulham o grupo em uma espiral de tensão crescente. Quando uma tragédia atinge o grupo, o suspense toma conta da história. O ambiente hostil passa a ser mais do que um pano de fundo — ele se torna um personagem por si só, ameaçador e imprevisível.

Bates consegue explorar com maestria o terror psicológico, alternando entre o medo do desconhecido e a desconfiança entre os personagens. A dúvida constante entre realidade e alucinação envolve o leitor em uma atmosfera claustrofóbica e inquietante. A ambientação inspirada na cultura japonesa milenar dá ainda mais profundidade ao enredo, que provoca tanto reflexões sobre a vida e a morte quanto arrepios na espinha.

É uma leitura angustiante e fascinante para os fãs de horror moderno, que apreciam histórias envoltas em mistério, lendas sombrias e dilemas humanos em situações extremas.

Nota:
5/5

CADASTRE-SE PARA PARTICIPAR DOS NOSSOS SORTEIO, TODOS OS MESES.

Ana Carolina

Compartilhe

Facebook
Twitter
Telegram
Whatsapp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Resenhas