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Eu sou Jack, o estripador – A autobiografia do mais famoso assassino da história

Autor
James Carnac
Tradução
Jorge Ritter
Editora
Seoman
Páginas
312
Publicação
2016

Em Whitechapel, em 1888, pelo menos cinco mulheres foram brutalmente assassinadas e mutiladas. O assassino tornou-se conhecido como Jack, o Estripador. Houve muitos suspeitos, porém ninguém foi preso pelos crimes. Esse livro apresenta um novo suspeito a partir de um manuscrito redigido nos anos 1920 por James Willoughby Carnac. O texto abrange desde a sua infância até a sua morte, e contém informações que nunca foram divulgadas. Além disso, os acontecimentos da época e a geografia de Whitechapel, em 1888, são descritos com total precisão, tornando James um convincente Jack, o Estripador. Para completar, o motivo oferecido por ele, para ter se tornado um assassino, nos faz crer que seu relato é puramente genuíno. Seria esse livro a verdadeira confissão de Jack, o Estripador, ou um extraordinário romance muito bem escrito?

RESENHA

A trama inicia com uma introdução que induz o leitor a acreditar que o livro seja uma autobiografia do assassino e que a autoria pertence a um homem desconhecido, que talvez pode nem mesmo ter existido, uma vez que não há nenhum registro a respeito de James Carnac, nem mesmo de parentes.

Um serial-killer que jamais foi capturado, conhecido pelos 6 assassinatos que cometeu em Whitechapel, em 1888. Ele já na faixa de seus sessenta anos e sabe que sua morte está próxima. Então resolve documentar sua história para que o Jack Estripador seja revelado como um fechamento necessário em sua vida.

Os relatos detalhados sobre sua vida e sobre os crimes tem uma riqueza e informações que fazem com que seja tudo questionável.
Inicialmente ele relata toda sua difícil infância, as coisas que viveu e que fizeram com que seu encanto por sangue e facas fosse aflorado.
O autor que já em uma idade avançada, menciona o tempo todo que não possui experiência como escritor para que falte alguma informação ou algo do gênero surja, o leitor não fique chateado,  porém, a escrita é boa e bem clara, o que nos leva a pensar se não foi de fato escrito por alguém que quis escrever sobre o Jack Estripador.
Ele decide estudar medicina, profissão de seu pai, e algo muito próximo do que gostava. Durante a faculdade, ele teve a experiência de cortar partes humanas que obviamente não estavam vivas, o que lhe trouxe uma grande frustração.
Em seus relatos, ele afirma que não carrega nenhum rancor ou magoas, mas é algo mais forte, um prazer em ver uma pele macia sendo cortada por uma lâmina bem afiada, e a imagem do sangue.

No livro encontramos a análise de três pessoas que o leram em primeira mão, Alan Hicken, Paul Begg  um historiador de crimes, e nas notas explicativas do livros vemos Sydney George Hulme Beaman, ele teria sido o testamenteiro de Carnac, existem diversas controversas que indicam que ele escreveu o livro se inspirando na história de Jack, ou seria ele o próprio Jack?

O livro é extremamente bem feito, é possível encontrar um mapa para consultar os assassinatos e os lugares que Jack possivelmente teria passado, também é disponibilizado fotos das vítimas e dos locais onde elas teriam sido encontradas, e no fim do livro encontramos fotos do manuscrito real para não deixar dúvidas sobre a autenticidade desse livro.
Além disso tudo, o livro nos passa a impressão de que foi escrito em uma máquina de escrever, a leitura é fluída e bem tranquila, a diagramação está bem feita, não localizei nenhum erro ortográfico, somente uma história incrível e muito bem escrita, intrigante e que nos deixa pensativos o tempo todo se a história é verídica  ou não, recomendo demais a leitura para quem tem curiosidade na história de Jack o estripador ou simplesmente gosta de uma boa história de serial killer.

Nota:
5/5

CADASTRE-SE PARA PARTICIPAR DOS NOSSOS SORTEIO, TODOS OS MESES.

Ana Carolina

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