No cenário sombrio de Caixa De Areia, somos transportados para a fictícia cidade de Waterfall, onde eventos macabros marcaram o ano de 2005. Os crimes do assassino em série, apelidado pela mídia como “O Destrinchador da Cachoeira”, deixaram um rastro de horror ao assassinar suas vítimas de maneira brutal e metódica, marcando numerais em seus corpos. Quinze anos depois, a trama ganha uma nova camada de tensão com a família da professora Claire Walter, cujos dias de tranquilidade são interrompidos por eventos inexplicáveis após a chegada de um aparentemente inofensivo gato angorá branco, Bobby, adotado para seu filho Jhony.

O enredo adota uma abordagem instigante ao entrelaçar o presente e o passado, convidando o leitor a explorar mistérios que parecem desafiar a lógica. A figura de Andrew, o narrador recluso e enigmático, agrega um ar de suspense e tensão à história, contribuindo para o clima sinistro que permeia a narrativa.

A obra não se limita a ser um mero conto de terror; ela explora a fragilidade das relações humanas em meio ao medo, o impacto duradouro de traumas coletivos e a fronteira nebulosa entre o real e o sobrenatural. O autor cria um cenário psicológico denso, onde cada escolha de Claire e cada detalhe aparentemente insignificante carregam consequências aterradoras.

Com um desfecho que promete surpreender e deixar marcas no leitor, O Destrinchador da Cachoeira é mais do que uma história de assassinatos brutais. É uma investigação profunda sobre o que assombra as mentes humanas — sejam monstros internos ou externos.